Acessibilidade no Turismo: O que hotéis, pousadas e hostels devem oferecer?

Lei é vigente há dois anos, visando o conforto e oportunidades para o turista PcD, mas você sabe o que é necessário para receber esses hospedes?

O perfil do turista PcD é alguém que busca pontos turísticos e localizações com acessibilidade e conforto. Esse turista geralmente viaja acompanhado, e traz um grande lucro para região onde decide passar suas férias. E um dos empecilhos na hora de viajar, é encontrar hotéis, pousadas e hostels acessíveis.

Desde 2 de março de 2018, é obrigatório por lei (5.296), que ao menos 10% dos dormitórios sejam acessíveis. Sendo 5% adaptados conforme aspectos de construção descritos pelo decreto presidencial, e outros 5% com recursos previstos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (Abnt).

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Entre as recomendações do decreto estão que todas as áreas de livre acesso – como recepção, garagem, corredores, calçadas, elevadores, escadas, rampas, entre outros – estejam dentro das normas de acessibilidade da Lei 5.296. Estabelecidos construídos até 29 de junho de 2004, tem quatro anos para adaptar os espaços, a partir de 2 de março de 2018 – restando agora, em 2020, dois anos para o cumprimento das reformas nos espaços.

A regra também é vigente em áreas de lazer dos hotéis, pousadas e hostels, como salas de ginástica, SPAs, salas de convenções, salões de beleza, lojas e quaisquer ambientes localizados na propriedade do hotel.

Nos quartos não adaptados, que podem ser até 90% do hotel, itens solicitados devem ser entregues em até 24 horas sem reserva, ou 24 horas a partir do check in. Entre esses itens solicitados, estão cadeiras de rodas adaptadas para banho, artigos de higiene em braille e embalagens em formatos acessíveis.

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Assim como a estrutura física, é importante que os funcionários do local saibam atender esse consumidor. Desde treinamentos sobre barreiras atitudinais, além de levar em consideração os diferentes tipos e graus de deficiência. Você pode saber mais sobre essas barreiras e tipos de treinamento aqui.

O turista acessível, como falamos aqui, está disposto a viajar na baixa temporada, geralmente com acompanhante, e só na Europa, eles foram responsáveis por £ 80 bilhões de euros no turismo do continente. É importante lembrar que a pessoa com deficiência também é um consumidor, e expandir seu negócio para atendê-lo com respeito e responsabilidade.

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