Segundo um artigo do advogado Adonis Laquale, a acessibilidade visa garantir a autonomia e a eliminação das barreiras que impedem o exercício pleno de direitos por parte das pessoas com deficiência.
Entretanto, o que se vê na prática é muito diferente do que prevê a lei. Quando se fala em mobilidade, as barreiras urbanísticas e arquitetônicas são as mais evidentes. Calçadas desniveladas e sem rebaixamentos, mobiliário urbano inadequado, inexistência de sinalização sonora para deficientes auditivos, inexistência de piso tátil para deficientes visuais, ausência de rampas e falta de vagas de estacionamento são alguns dos problemas enfrentados pela população com deficiência nas cidades do Brasil.
Desenho universal
Para diminuir as barreiras físicas que existem atualmente, é importante que projetos arquitetônicos e urbanísticos sigam a Lei de Acessibilidade e atendam às normas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e os princípios do desenho universal.
Segundo a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), “desenho universal é a concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente a todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade”.