Antes de instalar o simulador, a equipe do Instituto Jô Clemente usava outros métodos para auxiliar os atendidos a usar o transporte de São Paulo. “Desenhávamos o mapa do metrô no chão e transformávamos isso em um jogo, ou íamos com eles até o metrô de forma acompanhada”, afirma Martinez.
“A ideia é que, a partir do treino com a simulação, os pacientes continuem por um tempo sendo acompanhados até o metrô por membros do IJC, mas que esse tempo seja encurtado”, explica Hira.
Instituto Jô Clemente planeja expandir o projeto
O simulador do Instituto Jô Clemente teve financiamento de um edital da Fundação Alstom. “O edital acontece uma vez por ano em todos os países onde a Alstom está presente. Ele busca projetos em quatro pilares, sendo um deles o acesso à mobilidade”, detalha Ana Caiasso, diretora de comunicação e responsabilidade social da Alstom na América Latina.
No ano passado, houve 220 inscrições; apenas 35 projetos receberam verba, entre eles o simulador do Instituto Jô Clemente. A ONG afirma que planeja participar do edital novamente este ano, pedindo recursos para expandir a simulação.