De acordo com a arquiteta, outra opção no País é o táxi acessível. “No entanto, ele é raríssimo. Para conseguir um táxi acessível, você tem que ligar, agendar e pagar o valor cheio de ida e volta. Se você agendar só a ida, pode não conseguir outro para voltar”, explica.
A Lei Brasileira de Inclusão prevê que “as frotas de empresas de táxi devem reservar 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis à pessoa com deficiência”. Porém, de acordo com Silvana, quase nenhuma cidade segue essa determinação.
Incentivos governamentais
O artigo 50 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência afirma que “o Poder Público incentivará a fabricação de veículos acessíveis e a sua utilização como táxis e vans, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas”. A realidade, no entanto, não é bem essa, de acordo com Silvana.
A arquiteta argumenta que a adaptação de um carro comum para acessível custa cerca de R$ 70 mil, valor que, em muitos casos, um motoristas não pode pagar. Sendo assim, a solução poderia ser a criação de incentivos governamentais.